Seja bem vindo!!!

"O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor dos poetas."

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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Indigente"

Fitei-o, mas não consegui enxergá-lo
Passei, como alguém que despreza um inseto infeliz
Um infortúnio galopante Definia aquilo que se passava em meu peito.

 Fui inerte ao maior
 Insensível a parte que cabia o "Verbo"
Distante e deletério
Não me enriqueci...
Com a pobreza que exalava daquele homem.




 "A verdade não causa dano algum". Anderson Tomás

sábado, 10 de dezembro de 2011

Na crise há sempre uma oportunidade, maduros são aqueles que descobriram que a felicidade é um princípio. É um "apesar de"...

Anderson Tomás

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Belíssima"




Um soneto para falar de você
Um texto pra debulhar sua vida
Um trecho, como um toque de delicadeza
Uma palavra, para falar de coração

Quero no mar ou no deserto de minha inspiração,
demonstrar a riqueza que exala seu perfume floral
Quero mesmo no claustro, ou no cerne de uma multidão
revelar-lhe o âmago
A sinceridade,
que é algo característico de um coração que ama.

Já não há pesar, desprezo, medo
ou temor qualquer...
Pois onde há amor
Há sempre asas para voar.

Anderson Tomás

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

" Lírios "



Casto como o Pôr do sol
Hibrido, porém mais forte.
Serei eu, se não negar os meus sentimentos,
Se eu não abolir os meus sonetos,
e se eu aprender a recomeçar.

Se os meus braços forem o regaço
e se o meu sorriso for a última chance para alguém
Verei que minha história talvez esteja valendo a pena...

Para que quando o sopro se esvair
E a canção da minha vida não mais pulsar
Sonharei para que a nobre saudade,
encontre e repouse em um belo lugar.


Anderson Tomás

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Cansaço"


Não, não. Não liga não...
É só cansaço.
É aquilo que entre a tristeza e a felicidade
Se põe no hiato, no intervalo, no traço,
No elo...no pequeno espaço.

Sim, é só este companheiro premente
Sintoma da alma que busca ir além
Que não quer nada demais
a não ser dar passos...só passos.

Permeia e ludibria,
Alumia e fenece,
É aquilo que no intenso deserto floresce
Tece, estreme,
É o contrário, que enriquece.

Que no crivo faz-nos forte, que na dor nos ancora
É do cimo a via terrestre, É o concreto, o agora...

Mas não liga não, é só cansaço.
Provir da paciência.
Nesses momentos só quero o silêncio ...
e sua sublime eloquência.

Anderson Tomás

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Esteio"

É bom ter amores, é bom ter amigos
É bom ter um ombro, um refúgio
É bom ter o sol , seu "refulgio" me aquece
É bom ter a chuva, e suas gotas que encantam.
Enfim, o paradoxo...

É bom poder cantar para alguém
ou simplesmente não cantar. Ou somente ser canto.
Nem que seja num canto, ou no chão,
Nem que ás vezes tudo que temos talvez seja nada!
Talvez para muitos não seja realmente nada,
Mas para o que ama um nada muitas vezes é um belo começo.

Aliás para aqueles que amam,
No silêncio conseguem ouvir acordes,
No vazio: canção. No hiato: o anelo.
Na dor: Redenção. No deserto: flores.
No choro: a certeza. Na penúria: um sorriso.
Na tonteira: a firmeza. No nada: horizonte.
No amor... somente amor.


Anderson Tomás

sábado, 12 de março de 2011

"Luar"


Força minha impulsionada pelo
mais pequenino e nobre gesto.
Dínamo difuso pelo mais rele ato
riqueza;tato;grandeza
que sustenta minha alma.

Fica o meu abraço, a melhor catarse
do generoso gesto: sustento
simples, necessário, alento
Pequenez: A maior grandeza que já existiu!

Anderson Tomás